quarta-feira, 28 de outubro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Olha os lampiões, cangaceiros.
Pensei que estava na cidade, mais vejo que aqui é bem pior.
No último dia 17 de Setembro escuta -se uma terrível notícia: um "atentado terrorista", pois houve uma emboscada que infelizmente conseguiu o que queria. Duas pessoas cairam nessa emboscada, uma delas infelizmente morreu, enquanto a outra está em estado grave no Hospital com uma bala alojada na cabeça.
Querem calar aqueles que ainda lutam pela educaçã0, pelos direitos, fazendo este grande crime acontecer. A mais triste verdade da nossa sociedade, uma vergonha para aqueles que um dia fizem algo de bom, em ver o nosso Brasil em uma situação dessas.
O que vamos fazer?
Temos que calar, pois senão seremos assasinados por sermos lutadores pela justiça.
A tristeza está em meu coração, e o medo em minha vida.
Uai pensei que era cidade.
Amanda Costa
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Amar e viver prisioneira quando o amor liberta
Sentir tudo aquilo que sonhei
Pois só você faz refletir a luz do teu olhar em mim
Seu amor excede todo meu entender
Como posso fazer se amo você?
Sinto em mim uma dor que faz com que minha paixão aumente por você
O mais triste é saber que não posso tocar – lhe, como quero
Preciso viajar em tuas emoções e sentir cada vez mais essa dor que é amar.
Amanda Costa
sábado, 12 de setembro de 2009
Quando tudo diz que não
Quando tudo diz que não, eu olho para o Céu, e vejo que nada foi em vão
Quando tudo diz que não, vejo que ainda estou viva e que nada veio sem um objetivo
Quando tudo diz que não, penso em ti, e retenho – me em teus braços
Quando tudo diz que não, vejo os teus olhos examinando – me dizendo – me que estás louco por mim
Quando tudo diz que não, basta – me olhar para ti.
Amanda Costa
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Serenata
Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permite que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,
e a dor é de origem divina.
Permite que eu volte o meu rosto
para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas no seu rumo.
Cecília Meirelles
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Um dia sem perceber me peguei pensando em você.
Um dia sem querer mais já fazendo me peguei beijando – o.
Um dia me vi ao seu lado.
Um dia te vi partindo.
Um dia chorei ao vê – lo longe de mim.
Um dia te odiei.
Um dia te magoei.
Um dia te amei.
Um dia te perdoei.
Um dia e sempre será o dia que viverei apenas para amar – te.
Amanda de Jesus Costa
O que me faz pensar?
O que me faz pensar que um dia serei feliz?
O que me faz pensar se um dia terei a “verdadeira liberdade”?
O que me faz pensar que terei um amor?
O que me faz pensar que terei amigos?
O que me faz pensar que viverei em paz?
Me faz pensar aquilo que sinto e que faço outras pessoas sentirem, viver com toda intensidade cada minuto da minha vida sem me importar com que vão dizer, se terei mil amores ou se terei apenas um amigo, mais aquele que seja sincero. A liberdade vem em primeiro lugar de dentro de cada ser, a primeira liberdade é de você começar a amar. Quando eu querer fazer todos aqueles verem quem eu realmente sou e quem quero ser. Viver em paz é apenas viver com quem amo, viver todos os momentos que planejei, e mesmo aqueles que improviso ao lado do meu amor, a quem sinto um grande calor, o calor da paixão e ao mesmo tempo o calor da paz.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Deixai que o pranto esse palor me queime,
Deixai que as fibras que estalaram dores
Desse maldito coração me vibrem
A canção dos meus últimos amores!
Da delirante embriaguez de bardo
Sonhos em que afoguei o ardor da vida,
Ardente orvalhos de febris pranteios,
Que lucro à alma descrida?
Deixai que chore pois. - Nem loucas venham
Consolações a importunar-me as dores:
Quero a sós murmurá-la à noite escura
A canção dos meus últimos amores!
Da ventania às rápidas lufadas
A vida maldirei em meu tormento
- Que é falsa, como em prostitutos lábios
Um ósculo visguento.
Escárnio! Para essa muitas virgens
Como flores - românticas e belas -
Mas que no seio o coração tem árido,
Insensível e estúpido como elas!
Que agreste vibrar, ruja-me as cordas
Mais selvagens desta harpa - quero acentos
De áspero som como o ranger dos mastros
Na orquestra dos ventos!
Corre feio o trovão nos céus bramindo;
Vão torvos do relâmpago os livores:
Quero às rajadas do tufão gemê-la,
A canção dos meus últimos amores!
Vem, pois, meu fulvo cão! ergue-te, asinha,
Meu derradeiro e solitário amigo!
- Quero me ir embrenhar pelos desvios
Da serra - ao desabrigo...
Manuel Antônio Álvares de Azevedo
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
O símbolo Yin - Yang, é uma representação do bem e do mal. E que isso resulta em um equilíbrio, pois sempre há um pedaço do mal na parte do bem e vice - versa.
Há um conto so Machado de Assis que se chama a "Igreja do Diabo" o próprio nome já dá uma maneira de pensar, pois toda a sociedade já está acostumada a ver a "Igreja de Deus" pois em nossas cabeças essa representa totalmente o "bem" e quando vemos a "Igreja do Diabo" Já tem uma relação entre o "bem e o mal", pois o Diabo é considerado o pai do mal.
Este conto é bastante interessante, pois há uma "intromissão" do Diabo em querer fazer uma "Igreja", depois há uma "contradição" em relação no que diz, pois seria Deus o criador de todas as coisas, e o Diabo o "destruidor", mais se Deus fosse totalmente bom ele teria criado o homem "perfeito", pois dizem que todo homem tem dentro de si o "bem e o mal", se Deus é tão "Bem" não existiria o mal".
É uma grande complicação, mais nos fazem pensar e isso é um grande "bem"...
Como posso viver em uma vida cheia de desentendimentos, horrores, maltratos, que nós mesmos nos fazemos?
Como posso fazer para continuar vivendo?
Obedecendo!
"Vamos pensar um pouco" se nós não tivessémos preconceitos contra nós mesmos o mundo talvez seria melhor; a cada dia a mais, nós nos destruimos com tanta imbecialização que a classe dominante nos proporciona, e eles ainda dizem que somos pobres e ignorantes, é uma loucura. É eu sei por isso faço parte dela. Pois seou um louco que aguenta viver nesse mundo, nós já esquemos de coisas tão importantes e ricas de emoção para apreciarmos coisas extremamentes horríveis e pobre de cultura e de espiríto. Mais já estou mau acostumado mesmo fazer o quê?
Não se preucupe um dia as coisas vão "piorar"...
Preciso de alguém que me compreenda
Preciso de alguém que me faça feliz
Prediso de alguém que lute pelos seus objetivos
Preciso de alguém que me faça pensar
Preciso de alguém que também lute por mim
Preciso de alguém aqui do meu lado
Preciso apenas, somente, só de você.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
A vida é uma História que deve ser muito bem conservada.
Ah como esquerce - se do primeiro namorado, ou daquela pessoa que tanto lhe maguou? Praticamente impossível.
Quando os elementos da vida cotidiana aparece, nesse mesmo momento surge a angútia, a raiva e até mesmo a depressão, pois tais elementos são os obstáculos, que nos levam as vezes aos desentendimentos entre familiares e amigos.
O difícil de toda a "História" é conseguir vencer quando há tantas pessoas que roubam todos os objetivos que formam a nossa vida. Alguns fatores que prejudicam a vida do ser humano é a desigualdade social, preconceito entre si e si mesmo. O pior de tudo é quando abaixamos a cabeça e damos total lugar para "outros" trabalharem por ela.
Mais a vida é isso altos e baixos, tristezas, alegrias, faz parte de quem vive. O bom de tudo é que sem essas dificuldades a vida não teria brilho, seria um vale cor de cinza. As vezes pelos transtornos, que conhecemos pessoas inesquecíveis, que nos ajudam profundamente, e estão sempre ao nosso lado.
Amar é a essência da vida, viver é sonhar, sem amar não há mar com as ondas de cada pensar. Amar é sempre amar com todo vigor e emoção, sem desprezar coisas simples que nos trazem talvez a melhor coisa que é viver, isso constrói uma História.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Começo a conhecer - me. Não existo
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, por que também há vida...
Sou isso, enfim...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sussego de mim mesmo.
É um universo barato.
Era um quintal ensombrado, murado alto de pedras.
As macieiras tinham maçãs temporãs, a casca vermelha
de escuríssimo vinho, o gosto caprichado das coisas
fora do seu tempo desejadas.
Ao longo do muro eram talhas de barro.
Eu comia maçãs, bebia a melhor água, sabendo
que lá fora o mundo havia parado de calor.
Depois encontrei meu pai, que me fez festa
e não estava doente e nem tinha morrido, por isso ria,
os lábios de novo e a cara circulados de sangue,
caçava o que fazer pra gastar sua alegria:
onde está meu formão, minha vara de pescar,
cadê minha binga, meu vidro de café?
Eu sempre sonho que uma coisa gera,
nunca nada está morto.
O que não parece vivo, aduba.
O que parece estático, espera.
Relato pessoal: Capão Pecado
Onde posso ir?
Quando começo a ler, meu pensamento vai para bem longe. Viajo para uma "realidade", onde a maldade dos homens não existe, e sim existe o amor a compaixão, e esses sentimentos bons predominam no coração de cada um de nós.
Ler o livro Capão Pecado foi algo muito diferente, um grande privilégio, pois é um livro muito "realista". Serviu para minha cabeça "fugir" um pouco do mundo de fantasias e voltei para esse mundo, o mundo "real".
Quando estava lendo, lembrei - me de algo que aconteceu em minha vida.
Uma vez o namorado da minha melhor amiga, começou a dar em cima de mim, claro longe dela, eu ficava completamente sem jeito, e comecei a "cortar" as brincadeiras, e todo o apego que ele tinha comigo, pois afinal de contas era um grande amigo meu.
Capão Pecado me fez lembrar também quando a minha avó morava em uma Favela, e quando, eu ia na casa dela, via como era o "movimento", onde "escreveu não leu o pau comeu". As coisas não são nada facéis e em uma favela, acaba fivando mais difícil ainda.
A sociedade é muito maldosa com todos. Mais espera aí a culpa não é só "deles", somos todos culpados, por sermos tão preconceituosos, pela nossa raça, a raça humana.
Infelizmente faz parte da vida "essa realidade", essa dura realidade.
Eu passei alguns dias lendo, as partes que mais achava "interessante" comentava como minha mãe ela também gostou muito, também contei as coisas que achei mais interessante para o meu pai, meus tios...
Amei ler este livro foi uma grande aventura , e "aprendi muito com ele", foi uma sensação muito boa e triste, pois no livro há muita morte entre outras desgraças.
O ruim de toda história é que para aprender a dar mis valor para a vida é preciso deparar - se com uma coisa "real". Foi fácil de entender, pois é usada uma lingugem do dia a dia, sem muitas restrições.
É assim que acontece eu vou e volto, viajo em uma "ralidade paralela" depois volto com todo vigor para a minha realidade. É assim o mudo da leitura.
Espero colocar em prática tudo aquilo que tocou o meu coração, principalmente a dar valor a vida.
domingo, 19 de julho de 2009
Composição: Baden Powell e Vinicius de Moraes
Quem é homem de bem
Não trai!
O amor que lhe quer
Seu bem!
Quem diz muito que vai
Não vai!
Assim como não vai
Não vem!...
Quem de dentro de si
Não sai!
Vai morrer sem amar
Ninguém!
O dinheiro de quem
Não dá
É o trabalho de quem
Não tem!
Capoeira que é bom
Não cai!
E se um dia ele cai
Cai bem!...
Capoeira me mandou
Dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou
Vai ter briga de amor
Tristeza camará...
Se não tivesse o amor (2x)
Se não tivesse essa dor (2x)
E se não tivesse o sofrer (2x)
E se não tivesse o chorar (2x)
Melhor era tudo se acabar (2x)
Eu amei, amei demais
O que eu sofri por causa de amor ninguém sofreu
Eu chorei, perdi a paz
Mas o que eu sei é que ninguém nunca teve mais, mais do que eu
Capoeira me mandou
Dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou
Vai ter briga de amor
Tristeza camará...
Hê! Hê! Camará!
Hê! Hê! Camará!
Hê! Hê! Camará!
Hê! Hê! Camará!
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Composição: Vinicius de Moraes/ Toquinho / Bacalov
Por céus e mares eu andei
Vi um poeta e vi um rei
Na esperança de saber o que é o amor
Ninguém sabia me dizer
E eu já queria até morrer
Quando um velhinho com uma flor assim falou:
O amor é o carinho
É o espinho que não se vê em cada flor
É a vida quando
Chega sangrando
Aberta em pétalas de amor
terça-feira, 14 de julho de 2009
A brusca poesia da mulher
Minha mãe, alisa de minha fronte todas as cicatrizes do passado
Minha irmã, conta-me histórias da infância em que que eu haja sido
herói sem mácula
Meu irmão, verifica-me a pressão, o colesterol, a turvação do timol, a
bilirrubina
Maria, prepara-me uma dieta baixa em calorias, preciso perder
cinco quilos
Chamem-me a massagista, o florista, o amigo fiel para
as confidências
E comprem bastante papel; quero todas as minhas esferográficas
Alinhadas sobre a mesa, as pontas prestes à poesia.
Eis que se anuncia de modo sumamente grave
A vinda da mulher amada, de cuja fragrância
já me chega o rastro.
É ela uma menina, parece de plumas
E seu canto inaudível acompanha desde muito a migração dos
ventos
Empós meu canto. É ela uma menina.
Como um jovem pássaro, uma súbita e lenta dançarina
Que para mim caminha em pontas, os braços suplicantes
Do meu amor em solidão. Sim, eis que os arautos
Da descrença começam a encapuçar-se em negros mantos
Para cantar seus réquiens e os falsos profetas
A ganhar rapidamente os logradouros para gritar suas mentiras.
Mas nada a detém; ela avança, rigorosa
Em rodopios nítidos
Criando vácuos onde morrem as aves.
Seu corpo, pouco a pouco
Abre-se em pétalas... Ei-la que vem vindo
Como uma escura rosa voltejante
Surgida de um jardim imenso em trevas.
Ela vem vindo... Desnudai-me, aversos!
Lavai-me, chuvas! Enxugai-me, ventos!
Alvoroçai-me, auroras nascituras!
Eis que chega de longe, como a estrela
De longe, como o tempo
A minha amada última!
Vinicius de Moraes
quarta-feira, 8 de julho de 2009
A arte de ser feliz - Cecília Meirelles
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Projeto Nurc. Projeto Norma Urbana Culta, seu significado.
Seu objetivo era de documentar e descrever a norma objetiva do português culto falado em cinco capitais brasileiras: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife. A partir de 1985, considerando as novas tendências de análise língüística, ampliou - se o escopo, do projeto no sentido de abraçar outros aspectos, tais como: análise da conversação, análise da narrativa, análise sócio - prágmatica do discursos e outros.
Não há criação nem morte perante a poesia. Diante dela, a vida é um sol estático, não aquece nem ilumina. As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam. Não faças poesia com o corpo, esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.
Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escurosão indiferentes. Nem me reveles teus sentimentos, que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem. O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.
Não cantes tua cidade, deixa-a em paz. O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas. Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.
O canto não é a natureza nem os homens em sociedade. Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam. A poesia (não tires poesia das coisas) elide sujeito e objeto.
Não dramatizes, não invoques, não indagues. Não percas tempo em mentir. Não te aborreças. Teu iate de marfim, teu sapato de diamante, vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.
Não recomponhas tua sepultada e merencória infância. Não osciles entre o espelho e a memória em dissipação. Que se dissipou, não era poesia. Que se partiu, cristal não era.
Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam. Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra e seu poder de silêncio. Não forces o poema a desprender-se do limbo.Não colhas no chão o poema que se perdeu. Não adules o poema. Aceita-o como ele aceitará sua forma definitiva e concentra dano espaço.
Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave?
Repara: ermas de melodia e conceitoelas se refugiaram na noite, as palavras. Ainda úmidas e impregnadas de sono, rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
O mundo em que vivemos, é muito preconceituoso, não apenas contra os negros, ou desigualdade social mas também contra os homossexuais.
Um filme rico em escolhas perfeitas para mostrar o quanto nós mesmos somos preconceituosos.
O filme Billy Elliot nos mostra isso, no qual talentosos se reprimem com medo disso, pois têm preconceitos contar si mesmo.
A sociedade manipula todos nós, privatizando – nos da nossa própria vida, impedindo de vivermos e realizarmos nossos sonhos, e passamos viver para “ela”.
Devido a “correria” do dia a dia, os pais não dão atenção para seus filhos e acabam não conseguindo demonstrar o seu amor, e os deixam a desejar. Essa falta, como conseqüência nos reprimem e deprimem, o que nos fazem muito mal, não só nós, mas aos próximos.
Sonhar faz bem, quando conseguimos lutar por eles, e sabendo que sempre haverá uma oportunidade, mas também tudo tem seu tempo.
Não ter medo de viver é o primeiro passo.
domingo, 7 de junho de 2009
Quero ter amizades verdadeiras, quero andar pelas ruas sem medo, quero mostrar o que sou sem ser o pato da vez, quero sorrir nos momentos de tristeza, não quero ser Maria vai com as outras, quero ter meus próprios sonhos e não que sonhem por mim ou decretem como minha vida deve ser.
Eu só quero ter uma vida, apenas ser livre.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Prefiro ver como se fosse um lado da vida onde não há perfeição.
Felicidade não é levar a vida calmamente e sim uma vida de aventura, riscos, amigos dispostos a lhe amar verdadeiramente, pois não vejo esse companheirismo.
A vida perfeita como sonhamos é uma vida monótona, pois não há diversão, ou seja, só queremos dormir.
A felicidade habita naquele que é alegre, naquele que sofre, pois sempre terá uma recompensa, no final de tudo.
Vamos conseguir lutar por isso, por uma felicidade que nos traga mais amigos, companheiros e claro, que traga a própria vida, pois a vida é dificuldade, é temor e também alegria.
Vou conseguir.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Não abro mão do meu falar onde quero
Não me calo ao insulto de ninguém
Não sou um bicho, um caso raro ou coisa estranha
Sou a resposta, a controvérsia, a dedução
A porta aberta onde entram discussões
Sou a serpente venenosa: bote pronto
Eu sou a luta, sou a fala, o bate-pronto
Eu sou o chute na canela do safado
Eu sou um negro pelas ruas do país.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Será que Vale?
Será que vale a pena você ficar com raiva?
Você acha difícil, encarar o mundo?
Vale a pena chorar, e deprimir - se?
O que vale a pena é levantar - se do chão, e pensar que um novo dia nascerá. E que os sonhos voltará. E que você um dia agradecerá, Aquele que te deu e sempre te dará todo o apoio que precisar.
Sempre Vale a Pena Sonhar....
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Infelizmente o Brasil está com o índice de violência muito alto, o que provoca uma certa tristeza, pois ao pararmos para analisar, o que está acontecendo ao nosso redor, só fazemos lamentar e não tomamos nenhuma decisão para melhorar a situação. E o texto Dias de sombra e dias de luz relata o momento desastroso em que o nosso país está vivendo, com tanta violência e um certo "desprezo social" , a "elite" comanda a política e relação econômica, o poder executivo entre outros, enquanto os "humildes", só servem para obedecer e servir de "escravos".
Há uma grande necessidade de que algo seja feito, para que haja uma mudança na vida social das pessoas, e que os dias de sombras possam passar e permanecer no passado e que os dias de luz possa chegar e ficar. Basta que os "melhores" pare e pense em quantas pessoas passam por grandes necessidades, e acabam fazendo o pior acontecer. A luz precisa acender e para que isso aconteça é preciso que haja uma conscientização dos "outros" em relação a este problema, pois os próprios culpados são "eles".
Logo na sua primeira frase “começo pelas sombras”, é um grande começo, pois primeiro vem a luta depois as bênçãos, logo após as coisas começam a piorar “ O Brasil vive uma escalada da violência urbana desorientadora. Quando a lista de atrocidades parecia esgotar-se, aparece mais uma figura do medonho, do horror dos horrores, a morte do menino João Hélio. Será que somos uma aberração coletiva apelidada de nação? Será que somos uma civilização sem amanhã? Talvez sim, talvez não. Seja como for, para evitar o dano mais grave é preciso admitir o evidente: criamos uma sociedade inconseqüente que se vê a braços com o pior efeito da inconseqüência humana: a carnificina monstruosa, na qual crianças matam crianças, sem se dar conta da imoralidade do que estão fazendo.” Porém “há coisas nas quais podemos acreditar porque existem e podem ser feitas. Por que, então,já não fizemos o óbvio? Por que, de um lado, o arcaico senhoriato empresarial-político brasileiro empenhou-se em fabricar uma caricatura dos mais pobres como um bando de desclassificados indolentes, reprodutores irresponsáveis de criaturas que não sabem como alimentar e educar,e que, por isso mesmo, não merecem viver na mesma cidade que eles;”. Quão grande é a desigualdade social.
“Elites são os melhores; os que pensam e agem com a consciência da responsabilidade pública que têm, em função do poder social e da autoridade moral que souberam conquistar no legítimo exercício de seus talentos e competências”. Como desprezam os “humildes”.
“O mais importante, contudo, é a surpresa de testemunhar o vigor do desejo de auto-realização e de justiça que anima tantos jovens brasileiros que ainda não sucumbiram à lavagem cerebral do “este país não presta”. Pelo menos isso”.
“ Eis uma das chaves da saída: um só mundo um só povo. Com essa simples consciência, esses brasileirinhos decentes e encantadores mostram que possuem o senso de pertencimento a uma mesma comunidade de tradições, e, portanto, são capazes de reconhecer o direito dos demais ao mesmo respeito e oportunidade que lhes foram dados. No mundo deles – se permitirmos – mortes de inocentes como João Hélio serão lembradas, apenas, como dias de sombra que antecedem os dias de luz.”
Sem esse sonho, viver serve pra quê?
quarta-feira, 20 de maio de 2009
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Altemar Dutra.
O trovadorismo tem um papel bem importante, principalmente nas músicas. E especialmente nesta, pois ele diz que sonhou que queria ser um trovador, melhor ele gostava de brincar com os versos, expressar – se. E diz também que com seus versos encantava as mocinhas.
O trovadorismo tem seu maior desenvolvimento na música, pois são versos e poesias.
Música: “Queixa”
Caetano Veloso.
São versos que são bem elaborados, lindos demais. São poesias, que conversam entre si. E claro, na música onde, o trovadorismo, mais se situa.
Expressa – se através desses versos, seus sentimentos, como se fosse uma “liberdade” de expressão.
Música: “Sozinho”
Caetano Veloso.
Versos lindos. Há uma expressão de um sentimento, de tristeza.
Uma canção fantástica, e com grandes versos.
Música: “Incelença pro amor retirante”.
Eleomar.
Poesia inspirante, linda versos com expressões de sentimentos.
O trovadorismo, uma versão mais simples de “Poesia ou Versos”.
A Gramática é muito essencial no cotidiano, pois se não tivéssemos certo “conhecimento”, cometeríamos erros crassos, porém a Gramática contém algumas regras que podem ser desconsideradas.
Podemos considerar a gramática como sendo apenas um esqueleto, que “sustenta” nossa língua, mas de modo algum pode ser considerada eficiente, quando sozinha.
A verdade é que se o Português “morrer” a Gramática também deixará de existir e iremos estar nos livrando de uma língua “zumbi” (morta – viva).
Quando ele diz que “peço as flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro”, parece que está fazendo de uma mulher, uma “mulher da vida”, que só a usa neste momento. E assim como uma “mulher da vida” as palavras vivem na boca do povo.
Ele disse também que quando um escritor passasse a respeitar as regras da Gramática com muito aprofundamento, seria como se o gigolô se apaixonasse pelo seu plantel.
Os escritores não podem ter certa “intimidade” com a Gramática, pois seus textos ficariam chatos, e que o leitor não gostaria de ler até o final, os escritores não querem suas obras com o “brilho ofuscado”, mas sim fazendo sucesso.
Finalmente, a Gramática é dispensável, porém não é tudo, ela tem um trabalho preciso na sociedade, mas se fosse só ela, nós seríamos robôs, e ficaríamos projetados a aprender Gramática.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
A V. Exª senhor Prefeito de Eunápolis.
Antes de mais nada quero identificar-me como uma simples estudante.
O objetivo desta carta é para dizer-lhe que não aceito a forma como a educação publica está em nossa cidade, uma vergonha para qualquer cidade eunapolitana, que não tem recurso de proporcionar um ensino de qualidade, ficando a merecer do ensino público que se encontra de forma caótica. O discaso de V. Exª é evidente, nas escolas municipais de nossa querida cidade.
Ao iniciar o ano letivo o aluno vai para a escola cheio de entusiasmo, mas ao vê-la como se encontra que na maioria das vezes caindo aos pedaços, faltando praticamente tudo que é necessário para o desenvolvimento da aprendizagem: carteiras, lousas e até mesmo professores, sem falar nas estruturas físicas que grande parte das escolas que não tem a mínima possibilidade da permanecia dos demais, e os alunos acabam perdendo aquela esperança e às vezes saindo da escola.
As conseqüências são grandes, o nosso país está repleto de formandos analfabetos. V. Exª precisa fazer algo para mudar este quadro degradante.
No período de sua campanha, uma de suas promessas era priorizando a educação. Pois o mesmo relatava a falta de profissionais aptos para ocupar os cargos de empregos que aqui se instalassem, precisando trazer seus funcionários de fora.
Infelizmente durante o seu período de gestão que já é o segundo mandato ainda não vejo progresso.
Os políticos carregam um islogam que são mentirosos. Acredito que toda regra tem exceção, quero e preciso acreditar nisso.
Amanda de Jesus Costa
Querido professor:
É com grande prazer que lhe escrevo esta carta, tenho como objetivo mostra a minha admiração, por seu trabalho e pela sua pessoa.
Agradeço muito a meu Deus, por ter me proporcionado à oportunidade de está aqui, e ter conhecido, o melhor professor que já tive, até hoje.
Gosto muito das suas aulas, pois não é monótona, é bem interativa e não deixa nós os alunos com sono.
Espero está cada dia absorvendo muito conhecimento, pois você Alexandre tem muito para ensinar, é homem cheio de sabedoria e alegria.
Professor peço-lhe paciência para comigo, pois preciso aprender muito, e necessito da sua ajuda. Que Deus esteja te protegendo e abençoado muito na vida profissional e pessoal. Desejo isso ao meu querido e amado professor.
Amanda de Jesus Costa